Saudades
das tuas verdades,
Das
tuas flores,
Dos
teus livros.
Teu
rosto sempre presente
No
porta-retrato,
Sobre
minha escrivaninha...
O
tempo e a distância
Interpuseram-se
entre nós.
Permiti
que me escapasses,
Que
desaparecesses de minha vida.
Tua
voz chega-me como melodia
Que
me ataca o coração vazio.
Retenho
cada traço da tua boca
Como
se ontem tivesses falado contigo
No
nosso recanto.
Ah!
Se eu pudesse
Mais
uma única vez
Olhar-te
no fundo dos olhos,
Pegar-te
a mão
E
mergulhar minha solidão
No
teu colo perfumado!...
Uma
insensata vontade de gritar
Pela
rua o teu nome,
Para
que despertes
Do
teu sono eterno
E
voltes para mim,
Não
me abandona.
Só
a saudade me acompanha.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Penso Positivo
5 comentários:
Teu poema emocionou-me muito. Belíssimo. Abraços, Ilda
Mais um poema elaborado e tecido pelo talento de Mardilê.
Saudade como companheira é duro!
Abraço
OI, mardilê querida.
Penso que a sensação de vazio seja a pior das tristezas do coração.
Não gosto de pensar nisso.
Bjinhos.
Irany
BOM DIA, LINDO E ABENÇOADO DOMINGO. MAGNIFICO TRABALHO, PARABÉNS.
Pedro Passamani
Abençoado domingo...lindo e maravilhoso poema. ..o vazio que por ora surge entende-se que irá prencher-se da sabedoria deixada ao longo dos tempos
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