No embalo da serenata
Na noite calma e silente,
Sobe este luar de prata,
Voa o coração da gente,
No embalo da serenata.
Cantiga soa na mente
Amor eterno em tocata
Na noite calma e silente.
A cena enche suavemente
Aquela lacuna abstrata.
Voa o coração da gente.
Por momentos, de repente,
A vida plena desata
Na noite calma e silente.
Cada nota comovente
O devaneio arrebata.
Voa o coração da gente.
No rosto, o rubor desmente
O que a frieza relata
Na noite calma e silente.
O olhar cauto e pertinente
Fala do encontro sem data.
Voa o coração da gente.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
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5 comentários:
Cabe perfeitamente uma música nestes versos, que como indica a imagem, seria especial para serenatas.
Carinho,
Jorge
Mardilê, que bonita sua vilanela! Poema e imagem estão em perfeita harmonia.
Beijos
Márcia
Linda, suave e pueril...deixando nossa alma saltitante....
Beijo,
Ju
Amiga,juro q/ n/ conhecia esse gênero poético.Lindo!
Parabéns
Abç
Lindo Mardi! Beijos e excelente fim de semana.
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