Minha alma passeia pelas teclas do piano,
Sofre entre dós e sóis em acordes febris,
Sai pela janela em ritmo chopiniano,
Rege no jardim o voo dos colibris.
Minha alma enleva-se com as cores das telas.
Pinceladas esfumadas formam caminhos
Que conduzem ao amanhecer nas aquarelas,
Enquanto a vida inda desperta em murmurinhos.
Minha alma soluça quando lê a poesia
Que descortina o sofrimento do poeta
Em seus intensos momentos de nostalgia,
Que deslizam com sua lágrima secreta.
Minha alma flutua perplexa entre a beleza.
É cativada pelas canções em bemol,
Também dos tons monocromáticos é presa
E vai com metáforas até o arrebol.
Imagem: Google
Mardilê Friedrich Fabre
5 comentários:
nduenateevidecov
Uma bela obra de arte! Parabéns, poetisa! Abraços!
Uma bela obra de arte! Parabéns, poetisa! Abraços!
Sua arte nos traz beleza, Mardilê.
Basta ler "Minha alma funde-se na arte."
Carinho,
Jorge
Adorei a poesia!!! Parabéns pelo Blog e pela criatividade!!!
Bjs
http://www.luceliamuniz.blogspot.com/
E vai até o arrebol, onde se crava como anzol. Meu beijo.
Postar um comentário