sexta-feira, 13 de abril de 2012

Minha alma funde-se na arte











Minha alma passeia pelas teclas do piano,
Sofre entre dós e sóis em acordes febris,
Sai pela janela em ritmo chopiniano,
Rege no jardim o voo dos colibris.

Minha alma enleva-se com as cores das telas.
Pinceladas esfumadas formam caminhos
Que conduzem ao amanhecer nas aquarelas,
Enquanto a vida inda desperta em murmurinhos.

Minha alma soluça quando a poesia
Que descortina o sofrimento do poeta
Em seus intensos momentos de nostalgia,
Que deslizam com sua lágrima secreta.

Minha alma flutua perplexa entre a beleza.
É cativada pelas canções em bemol,
Também dos tons monocromáticos é presa
E vai com metáforas até o arrebol.


Imagem: Google

Mardilê Friedrich Fabre

5 comentários:

Jefferson Dieckmann disse...

nduenateevidecov
Uma bela obra de arte! Parabéns, poetisa! Abraços!

Jefferson Dieckmann disse...

Uma bela obra de arte! Parabéns, poetisa! Abraços!

Jorge Sader Filho disse...

Sua arte nos traz beleza, Mardilê.
Basta ler "Minha alma funde-se na arte."



Carinho,
Jorge

Lucélia Muniz França disse...

Adorei a poesia!!! Parabéns pelo Blog e pela criatividade!!!
Bjs
http://www.luceliamuniz.blogspot.com/

Jota Effe Esse disse...

E vai até o arrebol, onde se crava como anzol. Meu beijo.