É borboleta . Anda à toa .
Distribui meus sentimentos ,
Conduz a encantamentos.
Embala-a o ritmo dos versos ,
Perde-se em rumos diversos .
Adormece à luz da lua ,
Ao mostrar-se a dor , recua.
Enche de amor mãos vazias
E sós nas horas tardias.
Desperta-a o sol brejeiro ,
Puxa-a p´ra si ligeiro .
No tempo fica perdida.
Ouve dos poetas prantos .
Mardilê Friedrich Fabre
4 comentários:
"Minha poesia sente,
Mas cala. Fica latente."
Um final digno e elegante para o poema que Mardilê nos apresenta.
Abs. Jorge
Oi Mardilê. Boa noite.
Li seu poema que fala sobre a poesia.
E gostei!!!
Em minhas teorias eu classifico como (Matapoema) o poema que fala de si.
Caso eu esteja equivocado, por favor me corrija.
Abração.
Fiore
Tô aqui novamente...
Pelo que tenho lido, um poema que fala de si mesmo é um metapoema.
Um filme que fala de si e das dificuldades vividas para sua produção, utiliza-se da metalinguagem.
Mais uma vez, aquele abraço e um ótimo domingo.
Fiore
Mardilê, querida, eu adorei a música que ouvi saindo do seu lindo poema. Deve ser o significado de suas palavras, ainda que elas tenham um sentido por mim não alcançado em sua totalidade. Mas, eu chego lá...
Bjinhos. Irany
Postar um comentário