Pelo
ar límpido da manhã,
Varam
os gorjeios das aves
Em
tons verdes de talismã.
O
céu, fechado a sete chaves,
Abre-se ao som das
cantigas,
Que se reproduzem
suaves.
O sol cumpre já suas
ligas
De luz para vencer a
agrura
De dores por rixas
antigas.
Pequenas traições sem
cura
Buscam, na sacristia
dos dias,
Refúgio de zona segura.
Ilusões girantes,
nostálgicas,
Alimentam-se de
prazeres.
Animados por mentes
mágicas,
Belos cantos de
alvoreceres.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
2 comentários:
A incrível criatividade de Mardilê. Seus versos têm vida!
Abraço.
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