O
sol apoquenta o dia.
No
meu infinito,
As
nuvens despejam
Gotas
de pesar.
Na
minha vida incoerente,
As
sombras do meu dentro
Impedem
que a luz de fora
Entranhe
em mim.
E
o sol escala lento
As
horas
Até
ruborizar o horizonte.
Eu
me silencio,
Eu
me sonho,
Eu
me avermelho,
Eu
me anoiteço
Embriagada
de cores
No
regaço dos mistérios
Emitidos
por meus olhos
Sem
viço
Que
a saudade obstrui.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
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