Eu me
reconstruo
Depois da
demolição.
Em mim
perpetuo
A flor
azul que diluo
Nas luzes
que etéreas são.
Sibila o
vento dourado...
Abro as
mãos para o recado...
Recebo-o
sombria.
Para entendê-lo
demoro,
Saio da
agonia,
A sorte
me contagia:
Um destino
sonoro.
O mundo
faz uma pausa.
Perplexa,
investigo a causa.
Há falta
de canto,
Desaparece
a quimera,
Minha voz
levanto,
E a missão
retomo enquanto
O revés
se recupera.
Adormece
a inquietude
De realidade
rude.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
Para fazer um trepidante:
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/04/trepidante.html
5 comentários:
Correto, culto e envolvente poema. Bravooo ! Paolo Lim
Levantar de um tombo: uma "realidade rude".
Depois de ver o filme do Cazuza no corujão, e ler o seu Poema...Estou pronto para mais uma jornada diária e um intenso fim de semana cultural.
CCF
Mardilê,
O poema Recuperação na minha leitura e releitura traz fortes sentimentos expressos nos verbos e nas rimas, a sonoridade é uma marca intensa...quando li o título no e-mail jamais imaginei qual conteúdo...pensei outro tipo de ''recuperação...''
Abraços, bom Domingo!
Eloísa
Teus poemas sempre são magníficos. És uma grande poeta. Sou feliz em te conhecer... mas não sei, ainda, como participar das opiniões dos blogs. Vou dar um jeito de aprender, o. k.?Liti
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