A cantiga do dia que
amanhece
E o perfume das flores
do jardim.
O meu
coração tudo
paga em
prece .
As horas passam lentas,
indolentes,
A nostalgia
disso usa e se hospeda.
Perseveram lembranças incoerentes ,
E o passado ao presente
se enreda.
Dispo-me das mazelas e dor , então ,
E perco-me entre o senso e
a emoção ,
Entretanto, ao cair da
tarde, volta
A tranquilidade antes
conhecida.
Os rumores da noite são
escolta
Mardilê
Friedrich Fabre
3 comentários:
Interessante! Li corrido, como se fosse prosa. Está excelente, Mardilê.
E a vida segue, feito cantiga de roda, embalada pelas tuas lindas poesias... Parabéns!
(Lina Piloneto)
Mardilê, só hoje consegui passar por aqui e que surpresa linda! Ler sua divina poesia! Parabéns!Bjs :-)
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