Que o vento dispersa
Pelo tempo,
indisciplinadamente.
Ignoro onde paro.
Desconstruo-me...
Ofereço-me para a vida,
sem sustos.
Cada pedaço de mim
Encontra-se com uma
palavra
E formam versos
Que traçam caminhos de
sonho.
Já não sou eu, mas
aquela
Que voa como borboleta,
Que rola como lágrima,
Que acaricia rostos,
Que colhe alegrias,
Que abre pétalas
vermelhas,
Que habita bosques
mágicos,
Que o amor beija,
Transfigura
E desperta poesia.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: christianthsaddock.wordpress.com
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