sexta-feira, 27 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Ontem
E teu amor era meu abrigo ,
E prateava o jardim , que
adormecia,
Brilhando. As mãos viravam antolhos.
Regia-nos a
duplicidade.
O quarto
exalava perfume ,
E as estrelas piscavam seu
lume .
Éramos dois
em hora
tardia ,
Construíramos o nosso ninho ...
Interromperam-nos
o caminho ...
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: construir.daysesene.com
sábado, 14 de novembro de 2015
Valor incalculável
Trazendo-me
vestígios de ti,
Do
teu andar gingado na praça ,
Do
teu olhar que p´ra mim
sorri.
Atravessas
obstinado o espaço .
Na
minha solidão
intervéns,
Cadencias
no mesmo compasso .
Afastas-me
da desesperança ,
Induzes-me
a não esmorecer.
Mardilê
Friedrich Fabre
Imagem: sarrabal.sapo.pt
sábado, 7 de novembro de 2015
Prelúdio
O sol
desabrocha em clara manhã,
E o jardim perfuma-se de
hortelã.
Meus olhos negros
despertam tristonhos
Pelo cômodo dissipam-se
os sonhos.
Há silêncio no horizonte
laranja
Em reverência ao mundo
que se arranja.
Desfaço as rugas de
preocupação
Que em meu rosto
desenhou a ilusão.
Os pássaros cantam em
revoada,
E saúdam a vida que vem
renovada.
O novo dia viçoso me
abraça,
Faz das ideias negativas
fumaça.
Na mata há rebuliço de
animais
Livres da noite e seus
riscos mortais.
Em mim soam palavras de
carinho
Que me animam a seguir
meu caminho.
Mardilê
Friedrich Fabre
Foto: Celso Ferruda
Assinar:
Postagens (Atom)