E teu amor era meu abrigo ,
E prateava o jardim , que
adormecia,
Brilhando. As mãos viravam antolhos.
Regia-nos a
duplicidade.
O quarto
exalava perfume ,
E as estrelas piscavam seu
lume .
Éramos dois
em hora
tardia ,
Construíramos o nosso ninho ...
Interromperam-nos
o caminho ...
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: construir.daysesene.com
2 comentários:
Poesia dos sentidos. Sublime, como o próprio amor!
Gosto de certos ditos populares. "Não há bem que sempre dure, nem mal que não se acabe." Parece que vamos assim.
Abraço.
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