Chocam-se
palavras em
conflito .
Surpreendem-se
com a aflição
Do
que para o papel eu transmito.
Associam-se
de uma maneira ,
Entornam
sentimentos prementes
Aos
sonidos falta
sintonia.
Libertam-se
sem rumo ,
sem norte ,
Ofuscam-me
a mente , seu
suporte ,
Dispõem
as cordas da poesia .
Pasma-me
do poema o final .
O
inusitado , o excepcional .
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: doam-sepalavras.com.br
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2 comentários:
Parece, amiga Mardilê, que os dedos nunca são muito obedientes quando se escreve poesia.
Qta beleza jorra, impaciente, de seu ser, Mardilê querida.
Não importa se o seu corpo se nega a traduzir-se em poesia, sua alma – a alma, sempre ela – rebela-se e fala por ambos.
Torço pelo retorno de sua saúde.
Um grande beijo.
Irany
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