Rodam enganos e sonhos
Entre as chances que
aparecem e vão rápido...
Largam suas sementes.
Muitos se insinuam na
alma;
Outros tombam no
descuido catastrófico
Do esquecimento
indevido.
A delicadeza do abrigo
Acrescenta-se à certeza
sintomática
Da distância das
carícias.
Aproxima-se a imagem
Devagar e esvoaçante
sempre nítida,
Elegante e encantada.
Não há surpresas à
vista.
Intercalam-se entre os
olhos novos bálsamos
Que se sobrepõem às
mágoas.
Não é apático o rosto,
Não há desordem, desagrado, no olhar gótico,
Mas derradeiro
equilíbrio.
Mardilê Friedrich
Fabre
Imagem:www.fondosni.com
Teoria:http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/05/corola.html
Um comentário:
"Olhar gótico". Gosto de expressões complexas, mas até agora não peguei a coisa. É bem verdade, Mardilê, que sua poesia nunca foi de principiante.
Sabe? O autor também tem os seus mistérios, os leitores que os descubram!
Abraço
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