Minto
para mim mesma,
Desvio
os pensamentos das lembranças
Das
nossas noites atrevidas,
Dos
teus abraços acalentadores,
Da
tua boca ansiosa,
Das
tuas mãos inquietas,
Do
teu corpo ondulante de regozijo.
A
poesia transborda de ti,
Rega-me
de felicidade incontida.
És
palavra viva
Que
me cativa
E
migra para minh´alma
Entre
a bruma da manhã,
Apareces
como se nunca te afastaras de mim
E
do meu carente coração.
Escuto
o eco da longínqua
Melodia
da esperança
Que
não me permite controlar
A
indiferença estigmatizada da ternura.
Acreditar
na tua volta
É
quase impossível...
Mas...
estás na minha frente.
O
sorriso inflamando-me o peito.
Minhas
faces vermelhas condenam-me.
Num
milésimo de segundo a razão prevalece,
Dura
pouco a lucidez...
Basta
que a tua mão
Toque
a minha numa proposta muda,
Carregada
de afetividade,
Emanada
do teu seio inviolável,
Para
todo o meu ser
Vibrar
na mesma sintonia do teu.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: closetopaolaoliveira.blogspot.com
2 comentários:
Corpos vibrando numa só sintonia, foi o ponto alto deste poema, Mardilê.
Abraço.
Belíssimo e encantador. Parabéns. Ilda Maria Costa Brasil
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