Guardo ainda a fotografia
É o que me resta de ti.
Partiste sem explicação .
Confusa, procurei-te
em vão .
A madrugada foi companheira
Nas horas de dor derradeira .
No mais recôndito
de mim ,
Uma palavra dita ao
léu ,
A chuva que brota do céu ,
O arco-íris com as sete cores
Quero
lembrar-me até morrer
Daquele dia ao anoitecer ,
E os corações
não foram sábios .
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Luiza Lopes
Um comentário:
Muito lindo seu poema..esta fotografia rendeu muitas batidas pelo jeito...rsrs..gostei do formato.
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