Este amor que me consome
É verdade ou ficção?
Se verdade, por que some?
Ficção? Por que dói, então?
Cada dia, espinhos fundo
Cravam-me na alma abstraída.
Sangram as horas vazias
Do eco da tua voz muda.
Num sopro de paz afundo
No meu eu as fantasias.
De ti meiguice desnuda
Surge na poeta ferida.
Ah! como desejo, Amor,
Reunir as sensações!
E num minuto propor
O encontro, enfim, das paixões.
Mardilê
Friedrich Fabre
Imagem:astrologyhub.com
Para saber mais sobre este tipo de composição literária, consulte:
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2014/10/esparsa_26.html
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