Meus
olhos estão nublados,
Lágrimas
rolam sem pejo.
São
soluços encerrados.
Libertá-los
eu desejo.
Meu
coração não aprende.
Por
uma paixão se rende,
Envolve-se
com o duende.
Espero
pelo prodígio
De
minimizar-lhe a dor
Que
lhe causou o agressor,
Sem
precisar de litígio.
Inesperado
desprezo
Apanha
o indefeso,
Tonto
coração. Tão preso!
Por
que agitar sua vida,
Iludi-lo
com as juras
E
as palavras de branduras,
Se
o fim era a despedida?
Mardilê
Friedrich Fabre
Imagem: A Soma de Todos os Afetos
Teoria para escrever poemas como esse:
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/06/canzoneto.html
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