Pela vidraça
A vida passa por mim.
Paro com o corre-corre,
De repente. Acordo enfim.
Chego diante da vidraça,
Meu olhar o céu percorre,
E a serenidade caça.
Recrio o meu amanhã
Ao som das canções do dia,
Não serei de mim vilã.
Pinto com cores vibrantes
O presente que me asfixia.
Já nada é mais como antes.
Carrossel iluminado,
Mundo gira renovado
Pelas notas da balada
De minh´alma transformada.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
Imagem: Google
3 comentários:
Sempre uma novidade consagrada na poesia!
Admiro muito sua dedicação.
É uma poetisa mesmo!
Abraço,
Jorge
Mardilê
Aprendo muito com você
ESPARSA
Linda poesia
bjs
Muito lindo!
É preciso sensibilidade e inteligência!
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