De
Numa manhã de primavera...
Levantou determinado naquela manhã de primavera . Nada o deteria. Como um autômato , tomou o café de sempre , pegou o ônibus de sempre , sentou no lugar de sempre , mas não desceu na parada de sempre . No fim da linha , o motorista de sempre deparou-se assustado com um corpo inerte .
Mardilê Friedrich Fabre
3 comentários:
Parabéns Mardi ficaramótimos.
E surgem os minicontos na literatura de Mardilê! Para quem gosta e pratica bastante, só uma palavra: excelentes.
Abraço,
Jorge
Oi, mardilê querida, vc manipula como ninguém os sentimentos íntimos do ser humano. Só que vc não interfere neles, deixa-os livres para se mostrarem tais quais eles são. E vc não tem culpa por, em sua maioria, os sentimentos humanos mostrarem-se angustiados ou indefesos. Gosto deles. Boa noite e bjinhos. Irany
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