sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eu invisível







Olho para dentro de mim.
Não consigo interpretar
As dimensões do meu confim.
Vasculho-me p´ra decifrar

Os recantos desconhecidos
Que guardam meus tolos segredos.
Encontro delírios retidos
Da incoerência dos meus enredos.

Percorro as minhas extensões.
A imaginação enfloresce.
Dissipo temores vilões
Que meu coração recrudesce.

Embrenho-me ainda mais fundo.
Traço uma louca trajetória
Neste invisível minimundo.
Caio em opção contraditória.

Sigo este caminho do nada,
É passagem ao surreal.
Não me importa ser arrastada.
Penso em tempo adimensional.


Mardilê Friedrich Fabre

6 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Indagação incômoda de ser respondida. Sua resposta convence, mas não parece ser a única.
Abraço,
Jorge

Soaroir de Campos disse...

Carissima, essa viagem de ida e volta...Parabens

Anônimo disse...

Mardi,como vai vc?Sempre leio tuas postagens,só não deixo comentário.Hoje deu vontade de te abraçar e o faço invisivelmente,tá?Bj tbém,Gisa

Anônimo disse...

Mardilê, amei !!! bjs. Melinda

Anônimo disse...

Amei o seu poema, Mardilê!

Você merece parabéns por sua coragem em desnudar a sua alma e escancarar o seu eu invisível.

Bjinhos. Irany

Ceres Marylise Rebouças de Souza disse...

Dilê, oia eu aqui de novo, novamente!...
Lindas, a poesia e a foto dessa menininha que, de repente, se fez invisível.

Beijo
Ceres Marylise