Há os momentos
E se misturam,
E se aglomeram,
E se agitam,
E se confundem,
E se perturbam,
E se perturbam,
E se entrelaçam
Nas faces desenhadas,
No andar indeciso ,
Nas mãos embaraçadas,
Na audição cansada,
No olhar turvo ...
Importa pouco isso
A mente enrugada e insone
Nas madrugadas viçosas
Da qual persiste leve eco .
O vento se encarrega
De conduzir para outras paragens
Há uma só preocupação :
Mardilê Friedrich Fabre
2 comentários:
"Libertar a alma", que ideia linda, a partir de um poema que nos coloca a refletir sobre a cruel solidão.
Parabéns Mardilê!
CCF
A solidão pode massacrar a alma de uma pessoa.
Bela forma que Mardilê deu ao poema.
Abraço,
Jorge
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