Barquinho de papel, de Andrea Honaiser |
A chuva soa saudade na calçada .
As crianças , movidas pela ilusão ,
Soltam barquinhos de esperança
Nas águas maculadas pelo descaso .
O sol que espreitava sombrio
Pintando a calçada .
As crianças vacilam
E os barquinhos que lutam
Alvoroçado com o sol ,
Atrai-o a algazarra ,
Da tarde de verão ,
Enternecida, a ave interrompe sua rota
E pousa na árvore próxima .
Os mágicos momentos ,
Embrenhados no tempo
No baú das recordações.
Mardilê Friedrich Fabre
2 comentários:
Muito bom Blog...Palavras cativantes e encantadoras...
Www.prsantosmissao.blogspot.com
LINDO, Mardile! Cada vez melhor! Obrigada, pelo meu "Palhaço", amei.
Beijos
Terezinha
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