O passado
teima em
se entremear com
o presente .
Uma alameda
por onde
passo
É o caminho
percorrido em sonhos
fragmentados.
A casa
antiga que
surge à minha frente
É aquela que abriga atrás das janelas
cerradas
A ventura
de mãos protetoras e envolventes.
O lago
que reflete nuvens
errantes
É o espelho
que revela a alma
azul do céu .
É felicidade
que ocupa o lugar
da dor .
Se o céu
chora o desgosto
de tanta desgraça ,
Sou a menininha de pés descalços
Se as aves fogem do frio ,
À procura
do calor do sol ,
Voo com
elas para o infinito
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
2 comentários:
Aqui eu aprendo poesia. Veja o final.
"Sou a menininha de pés descalço
Que se purifica nas gotas vítreas.
Se as aves fogem do frio,
À procura do calor do sol,
Voo com elas para o infinito
Que me acolhe, asilando as lembranças."
É aula ou não?
Abraço, amiga Mardilê
Concordo com o Jorge. Sempre penso q passado é vestibular e lembranças a defesa de tese p o doutorado do futuro. Abrs e sucesso sempre.
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