No céu laranja-avermelhado,
O sol desaparece lento .
Esquecido, volta o passado .
Sou eu na calçada
da vida .
De mãos dadas com
a inocência ,
Num momento de confluência ,
Encharcar-me na chuva fina ,
Mardilê
Friedrich Fabre
Foto:
Marilene Friedrich Lobo D´Ávila
4 comentários:
"Sou eu na calçada da vida." Parece que somos todos nós que mantemos os olhos abertos, Mardilê.
Abraço.
Jorge
Mardilê querida, me vi também na minha infância.
Como é bom recordar!
o Cantar da"" Teresinha de Jesus, maravilhas no cha´péu""isso não são maravilhas são estrelinhas do céu"a boca suja do cachorro- quente.o sabor da gasosa.A dor de barriga, castigo da gulodice.E a voz da tia depois :Eu não te disse.
Disse sim, mas enfim,que era gostoso era,Uma eterna primavera que virou o outono depois e agora no inverno da vida o que me aquece o coração . é a tua poesia , querida,que parece uma canção.BJ
Oi lindinha sempre estou vendo tudo o que escreves mas não estou conseguindo postar lá. Creio que estou com problemas aqui.
Mas me encanto cada vez mais. Parabéns.Como foi bom te conhecer lá naqueles confins de Itabira. Abração e muita energia ,arlete de gaspar sc
maravilhoso como sempre!bjus.
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