Vivo
No
teu corpo cósmico
E
pairo no infinito interestelar
Vejo
Com
teus olhos de luzes
E
ilumino cantos escuros das indiferenças
Sorrio
Com
teus lábios de morango
E
adoço o amargo gosto da desesperança
Beijo
Com
tua boca de mel
E
cicatrizo feridas de fogo
Canto
Com
tua voz de entardecer
E
rezo vontades coloridas
Falo
Com
tuas palavras quiméricas
E
invento moinhos poéticos
Caminho
Com
teus passos macios
E
espalho flores de ternura
Afago
Com
tuas mãos de veludo
E
transformo faces em pétalas
Sinto
Com
tua alma de plumas
E
curo do mundo oxidado o amor
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
3 comentários:
Que coisa linda!
Bom dia!
A metade sempre é necessária.
Abraço
Totalmente sagrada, pois o que há de sagrado no universo, é a natureza. Parabéns!
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