Despetalada de amor.
Soluçava destino doloroso.
Encontrei o sol
No canto da nuvem.
Espiava versos torturados.
Encontrei o tempo
Na rede das horas.
Refletia sobre o infinito branco.
Encontrei a onda
Na calada do mar.
Fremia ao beijar o arco-íris.
Encontrei o dia
Na franja da luz.
Iluminava-se colorido.
Encontrei a canção
No exílio do sonho.
Acalentava um anjo loiro.
Encontrei a lua
Na cama de estrelas.
Anoitecia nas reminiscências dolentes.
Encontrei a aurora
No horizonte alaranjado.
Cavalgava na sutileza do vento.
Encontrei a fada
No vértice da poesia.
Plangia poemas no peito do poeta.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
5 comentários:
Essencialmente delicado. Li e reli.
Abraço.
Jorge
Voltado para a Natureza e o sentimento...mui belo!
Boa sexta-feira!
Eloísa
Querida Mardilê,
Não pude deixar meu comentário, depois de visitar o teu belíssimo e primoroso site. Dá gosto de ver!
Como estava te dizendo, não pude deixar um comentário, pois minha senha não foi aceita.
Parabéns e continue assim!
Grande abraço desta amiga que te admira,
Nilva
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Encontros":
Se fosse uma taça, diria que é de cristal
-delicada;
-Vê-se, através da transparência, tanta nitidez;
-Ao provar o líquido posto nela, é possível sentir o verdadeiro sabor;
-Deve-se saborear o seu gostoso líquido sem pressa de terminar...União perfeita!
Parabéns minha mestra querida, esse tocou fundo a minha alma!
Um grande beijo!
Chica
Muito lindo e leve o poema,mostra a tessitura da alma da poetisa. Bj.
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