Cansei
de tantas juras,
São
palavras impuras
Atiradas
ao vento.
Calo-me
diante delas.
Sem
emoção, tu apelas...
Entender-te?
Até tento.
Por
que afastas o olhar?
Fica
o meu adeus no ar.
Ferida,
eu só lamento.
Chorar?
Não. É demais!
Livrar-me
dos casuais
Encontros...
Que momento!
Rega-me
o alvorecer
Da
vida sem temer
Dia
que passe lento.
Não
esperavas, sei.
Sigo
hoje minha lei:
Largar
caso cinzento.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
4 comentários:
Lindo, Mardilê.
Ontem eu estava escutando um sambinha, "a Flor e o Espinho", e fiquei com inveja de quem escreveu os 2 primeiros versos. Maravilha pura:
" Tire o seu sorriso do caminho,
Que eu quero passar com a minha dor..."
Abs, Claiton
Caso cinzento, é cinzento!
Parte para o braco, depressa!
Abraço.
Se desvia o olhar, então, já vai tarde...
Só nunca canse de escrever, querida Mardilê.. Beijos!
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