Teus cabelos ao luar
Esvoaçam prateados.
Fazem-me escravo ficar
E diluir-me em pecados.
Entre névoas de prazer,
Teus cabelos ao luar.
Meu corpo quer conhecer
O teu só para afagar.
Ao vento nossos afetos
Esvoaçam prateados.
Em palco de brilhos quietos,
Derrama minha alma agrados.
As águas frias do mar
Haurem tuas graças quentes,
Fazem-me escravo ficar,
Fundem-me em suas correntes.
Antever horas sombrias
E diluir-me em pecados
Sem ver passarem os dias
Resta sofrer machucados.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
Redondel: Teoria Literária
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/05/redondel.html
3 comentários:
Gostei bastante, especialmente da última quadra. Soa bonita.
Abraço.
Encantei-me com o teu poema. Lindíssimo. Bom fim de semana. Abraço, Ilda
Sempre nos levando a fazer lindas viagens pelos nossos pensamentos! Amei!!!
Bjs
Chica
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