E o sonho
cobriu
O leito do
rio de rosas
De todas as
cores.
O perfume
jorrou
Em cascatas
de magia.
O vento
propagou-o
Até o mar,
Onde te
banhavas,
Vaporosa sereia,
Vívida poesia,
Que atiça
paixões irreversíveis.
Solfeja tua
canção,
Paralisa corações
sôfregos,
Safa-te
para teu esconderijo
Do nada
onde mistérios
Guardam-te
distante
Dos olhares
de cobiça.
Banha-te
nas pétalas místicas
Que te
conduzem
Para a essência
do existencial.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
3 comentários:
Sereias... Elas existem no imaginário de cada um, Mardilê.
Abraço.
Mardilê, querida, eu simplesmente adorei esta sua personificação da poesia.
Me vejo surpreendida : eu nunca tinha pensado nisso.
Você explorou mt bem toda a sensualidade que pode estar contida na figura de uma mulher. Você uniu o real ao imaginário e transportou a poesia para um mundo de sonho e de magia. Um lindo lugar, talvez único, onde a poesia se enfeita, se perfuma e se banha, sob o olhar de tão somente alguém sensível e, assim, capaz de decifrá-la e de traduzi-la.
Sei que pode não ser nada disso que vc quis dizer com a sua poesia, mas isso não tem importância. Afinal, uma poesia é para ser sentida, não é mesmo?
Obrigada pela leitura que vc me proporciona.
Bjinhos.
Irany
Parabéns, Mardilê, Banho Místico é uma beleza de poema!
Abraços, Carlos Lúcio.
www.carlosluciogontijo.jor.br
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