Presentearam-me
Com uma rosa de veludo...
... Vermelha...
Como o sangue
Da tristeza ceifada
Que tinge o meu colo
Como os rubis
Que alcatifam a rua
Para meus pés tocarem encantos
Como as chamas
Acesas na minha pele
E a água recolhida de mim não apaga
Como a paixão
Que me lança flechas efervescentes
E amortece meu corpo vazio de fantasias
Como o batom
Que colore de prazer meus lábios lívidos
E murmuram palavras intensas
Como cerejas e morangos
Que escorrem da boca ao coração
O néctar dos desejos tardios
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
5 comentários:
SIMPLESMENTE MARAVILHOSO! Bjs.
Marilândia
Nossa, Mardi!
é um mergulho nas emoções,
um redemoinho!
bjs.
re
A poesia que você extraiu da rosa vermelha me remeteu à vida de Santa Terezinha, também poeta talentosa.
Que espalhe seu perfume entre os leitores.Lóla Prata
Todo o "Rosa de Veludo" é expressivo, especialmente a última estrofe:"Como cerejas e morangos
Que escorrem da boca ao coração
O néctar dos desejos tardios".
Abraço
Um primor de poema. Sou suspeito para falar de seus textos, haja vista que sou seu fá incondicional. Parabéns, nobre parceira. Abraço.
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