Amanhece...
E as quimeras loucas
Não pegam o corcel negro
Dos pensamentos
irrequietos
Que me afogam a alma...
Amanhece...
Meus pés mergulho
No teu corpo macio
E tu os afagas
Como se crianças
fossem...
Amanhece...
A paixão insensata
Desordena a felicidade
Que brota de nossas mãos
E desaparece maliciosa...
Amanhece...
Os pardais gorjeiam
aventuras,
A vida abre caminho
devagar,
Os sons se misturam
Numa alquimia de
presságios...
Amanhece...
As sombras fogem de
cena,
O orvalho migra para
outro mundo...
A rosa de despe das
pétalas
E exala seu último
suspiro...
Mardilê Friedrich Fabre
2 comentários:
Incomum lirismo, Mardilê!
Poesia maior, sem dúvida.
Meu abraço.
Jorge
UAU! Valeste a noite! Um abraço, Clarisse.
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