A
minh´alma, coitada! Entrou em coma,
Viaja
pelo mundo com o olhar.
Nem
mais da rosa sente o aroma.
Sensível,
eu fraquejo. Poetar?
Como?
Se o verso fácil não assoma?
A
rima foge, evola-se pelo ar.
Para
mim só no ritmo o sintoma.
Resta
intacto, eficaz pra devanear
Um
poeta que, lento, a luz retoma.
Na
imaginação, o eco do amor brama
E
impulsiona do mundo a voz do drama
Pela
rua sombria da memória.
Entrega
à terra o mais apaixonado
E
findável presente, emocionante!
Sua
vida. Ilusória? Provisória?
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
Teoria Quindeto
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/01/quindeto.html
4 comentários:
Belíssimo poema. Parabéns e bom fim de semana. Abraços, Ilda
Lindo, como sempre ,!!
Bjs
Renate
Muito inventivo e bem-humorado o seu poema, Mardilê.
Abraço.
Jorge
Mardilê
Lindo poema. Tocou fundo. Bj Edi
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