sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Um Novo Horizonte




Um Novo Horizonte 

Carreguei meu coração nos braços,
Andei nos terraços do tempo,
Chorei nos regaços dos riachos,
Tropecei nos embaraços das pedras,
Lamentei os cansaços de amor,
Rezei nos paços do horizonte,
Enfim, entreguei aos céus meus pedaços.


Desnorteado 

Caminhava sem rumo pelos trilhos.
Uma encruzilhada fê-lo parar.
Como os passos, pensamentos andarilhos
Arrastavam-no. Para que lugar?
Um silêncio cortante compungia-o.
Por um breve momento sentiu o ar,
Doía-lhe tanta melancolia.





Mardilê Friedrich Fabre

Imagens: Google


4 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Versos brancos que parecem rigorosamente rimados.
A gente inicia a leitura e quando se dá conta, acabou!
É o encanto que Mardilê imprime aos seus versos.

Grande abraço.
Jorge

Jorge Sader Filho disse...

Versos brancos que parecem rigorosamente rimados.
A gente inicia a leitura e quando se dá conta, acabou!
É o encanto que Mardilê imprime aos seus versos.

Grande abraço.
Jorge

Jorge Sader Filho disse...

Versos brancos que parecem rigorosamente rimados.
A gente inicia a leitura e quando se dá conta, acabou!
É o encanto que Mardilê imprime aos seus versos.

Grande abraço.
Jorge

Elisa T. Campos disse...

Grande poetisa

Lindos.

Bom domingo