sexta-feira, 5 de julho de 2013

Em cinco versos




Tanca

Água cristalina.
Que corre livre pela campina,
Purifica a terra.
     Lava-a do sangue das guerras
     Para brotar a beleza!

Liberdade

Seguir nuvens no azul... voar...voar...

Ser conduzida sem medo mundo afora,
Desembaraçar-me da prisão do agora,

Ser depurada pelos raios de sol,
Esquecer dia, noite, até o arrebol...

Cinquain

Quimera
Vaga, mutável,
Engana o coração,
Desenlaça todos os mundos.
Miragem.





Mardilê Friedrich Fabre

Imagens: Google

4 comentários:

marisafialhoschaurich disse...

Gostei Mardilê! Aliás, gosto de todas as tuas poesias, teus textos. bjs

Anônimo disse...

Boa tarde Mardile,


A leitura de fremitos...deu leveza a tarde de sexta-feira.


Abracos,


Eloisa

Anônimo disse...

Gostei Mardilê! Aliás, gosto de todas as tuas poesias, teus textos. bjs Marisa

Jorge Sader Filho disse...

Gostei muito do tanca. Talvez seja suspeito para falar, pois aprendi com Mardilê o gênero japonês.
Meu abraço.
Jorge