Minha
alma flutua
Num
grande vazio.
O
sol abandona
O
mundo perverso.
E
lágrimas tombam
De
nuvens pesadas.
Não
matam, no entanto,
A
dor que ora sente.
Do
sólido atinge
O
abstrato infinito.
Busca
a luz da vida
No
túnel da noite.
Os
sonhos, pedaços
De
versos, retornam.
Lampejos
de instantes
Substituem
tristezas.
O
azul transparente
Realça
os sentidos.
E
o olhar matizado
De
amor desfaz mágoas.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: perdidananet.zip.net
Teoria deste tipo de poema:
https://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2018/04/breve.html
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