sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pela vidraça





Pela vidraça

A vida passa por mim.
Paro com o corre-corre,
De repente. Acordo enfim.
Chego diante da vidraça,
Meu olhar o céu percorre,
E a serenidade caça.
Recrio o meu amanhã
Ao som das canções do dia,
Não serei de mim vilã.
Pinto com cores vibrantes
O presente que me asfixia.
Já nada é mais como antes.
Carrossel iluminado,
Mundo gira renovado
Pelas notas da balada
De minh´alma transformada.



Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google

3 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Sempre uma novidade consagrada na poesia!
Admiro muito sua dedicação.
É uma poetisa mesmo!

Abraço,
Jorge

Elisa T. Campos disse...

Mardilê

Aprendo muito com você

ESPARSA

Linda poesia

bjs

Enide Santos disse...

Muito lindo!
É preciso sensibilidade e inteligência!