sexta-feira, 19 de abril de 2013

Aurora
















O dia abre a pálpebra devagar,
A aurora vem em cores divagar.
As estrelas e a lua somem distantes,
Rodeadas de mistérios iriantes.

Os pássaros rompem com algazarra
O silêncio que a madrugada amarra.
O sol desperta com carinho morno
Flores perfumadas, do jardim adorno.

Voejam efêmeras borboletas,
Para as rosas dançam em piruetas.
A grama agita-se ao sabor da brisa,
A nuvem manhã fagueira divisa.

Uma existência abre-se para o mundo,
Da jovem flui sentimento profundo.
O olhar paira no infinito de luz,
E o coração transcendente reluz.

Mardilê Friedrich Fabre

Imagem: Google

4 comentários:

CCF disse...

Sempre fica um gostinho de quero mais!
CCF

Jorge Sader Filho disse...

Doce e suave poesia, amiga Mardilê.

Jorge

Unknown disse...

Linda poesia, querida professora.
Abração. Elmar

Anônimo disse...

Conserve seu olhar transcendente... e permaneça feliz e comunicativa no universo poético!
Foi bonita a outorga do troféu Cecília Meireles?
Aguarde o lançamento da 2ª edição do Dicionário de Rimas ARRIMO. Avisarei. Lóla