sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Engano a solidão





Emoção singela

Faz recuar minha dor.

Por ti ,ó donzela

Desperdicei a cautela,

Tornei-me pelejador


Não é faz de conta o mundo

Forja a vida em nó profundo.


Marcas do passado

Estão vivas no presente.

Lembro o teu nublado

Olhar deveras molhado

Pela saudade nascente.


As lembranças afugento

Do meu tolo pensamento.


Há graça nos dias

Que correm de pés descalços

Pelas fantasias

Das poças só de alegrias

E dominam os percalços.


De ti preencho o vazio,

E a solidão ludibrio.


Mardilê Friedrich Fabre

Um comentário:

Anônimo disse...

"Sempre "Mardilê Delícias", com seus versos encantadores, estremecendo a gente, nos deixando com verdadeiros "Frêmitos na alma". Beijos de luz a todos e todas...! Simone