sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Lento dia




Enquanto o dia transcorre lento
Espiona-me a melancolia
Em tons de cinza do acostamento
Da alma, que, flébil, à dor se alia.
A calma exibida é utopia.
turbilhões em meu eu sedento,
Enquanto o dia transcorre lento
Espiona-me a melancolia.
Encapota-me o amedrontamento
E aos poucos, uma solidão fria
De mim se apodera, e eu lamento
Não enfrentá-la com ousadia,
Enquanto o dia transcorre lento.



Mardilê Friedrich fabre

Imagem: Gogle

7 comentários:

Anônimo disse...

Ola Mardile!

Li e gostei...mas tem um toque de melancolia, de saudade...ou me enganei?

Abracos,

Eloisa

Soaroir de Campos disse...

Mana, só a poesia entende a filosofia do tempo...

Jorge Sader Filho disse...

Interessante. Li como se fosse prosa, sentindo a emoção que o poema transmite.
É arte de quem entende...
Abraço.

Jorge Sader Filho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jorge Sader Filho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

A beleza da sua literatura e versos fazem de seu blog
um eapaço virtual sempre atualizado.
Abraços,
Carlos Lúcio Gontijo.

Unknown disse...

Oi Mardi!
Como sempre, li e amei! Concordo com a Eloisa quando ela diz que tem um toque de melancolia, de saudade e eu acrescentaria...outono. Me dá vontade de colocar um casaquinho, parece aquele dia fresquinho...
Eu sempre viajando pelos teus poemas! bjão
Chica