Afinal
nos encontramos.
Demoraste
muito. Demoraste tanto
Que
já não podemos nos amar.
Eu sabia da tua
existência.
O senhor das vidas não
permitiu
Que nos encontrássemos
antes.
Convivi contigo em meu
coração,
Imaginei teu olhar em
cada despedida,
Senti teus lábios na
minha pele,
As tuas mãos no meu
cabelo revolto,
Descansei a cabeça no
teu ombro,
Chorei abraçada por ti.
Havia um recanto só
nosso
Onde me declaravas teu
amor,
As mais belas
declarações
Que alguém pode
pronunciar.
Nunca senti saudade de
ti,
Estavas sempre em mim,
Bastava eu pensar e te
via ao meu lado,
Não carecia chamar-te,
Acompanhavas-me em todos
os momentos.
Conhecias-me tão bem...
Que pena!
Tarde demais permitiram
Que te revelasses.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: MiLeide - blogger
8 comentários:
Que lindo! Show de palavras, da saudade que não veio porque sempre esteve presente, da presença que chegou tarde porque nunca veio. Daniel Dias
Não é apenas um jogo de palavras. É o ego satisfeito numa declaração perfeita e oculta. Que ao longo dos tempos veio a tona com perfeito desfecho....
Um dos mais belos poemas seus que já li, Mardilê.
Parabéns, grande abraço!
Jorge
Adorei... Lina
Lindo demais, Mardi!!!!! Lúcia Friedrich
Oi Mardilê. Gostei muito. Lindo. Daniel Justo
Ainda acredito, que nunca será tarde para retomar um amor. Belo poema! Beijossssssssssssssssssss Silvia Mota
Oi, Mardi. Um poema realmente muito lindo, tristíssimo. Me comovi até as lágrimas.
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