domingo, 3 de junho de 2018

Minha alma sangra





Minha alma não tem mais jeito,
livra-se de mim ligeiro
e flana no ar rarefeito
com destino e paradeiro.

Com destino e paradeiro,
embora eu tente trazê-la,
toma seu rumo certinho
e abriga-se numa estrela.

E abriga-se numa estrela
de onde observa minha vida
que anda confusa sem ela,
sem força e desaquecida.

Sem força e desaquecida,
não discute, não afronta,
esvai-se com a ferida
que sangra vezes sem conta.

Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: vivismatos.blogspot.com



Para saber como se faz uma trova encadeada, acesse:
http://comocriarpoemas.blogspot.com/2018/05/como-escrever-trovas-encadeadas.html

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