Sequestrados em sua terra .
Maltratados, ultrajados
Escravizados por mãos
Impiedosas, insaciáveis ...
Surrados. Pobres irmãos !
Do negro , povo humilhado,
Albergaram-se hartos rastros
(como quem grita calado )
Na rotina e nos cadastros .
A crença modificada
Chegou até o senhor .
(Quem diria!) por doutor .
Relegados à sarjeta ,
À pobreza são sujeitos .
O que lhes resta ? Escopeta ?
Mardilê Friedrich Fabre
Imagens: Google
4 comentários:
Um poema comovente para uma foto de cortar o coração...
Beijos e ótimo fds.
Os primeiros construtores de um país não podem ser deconhecidos. A riqueza brasileira iniciou com o trabalho escravo, feito pelos negros, a quem devemos gratidão e respeito!
Carinho, Mardilê, pela homenagem poética segura.
Jorge
Mardilê, palavras verdadeiras....de doer o coração, será verdade ainda?bj da Gisa
O Brasil e os países escravagistas tem uma dívida impagável para com o povo Africano.
Grandiosa poesia Mardilê, os negros são discriminados violentamente até hoje.
Bjsss
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