sexta-feira, 27 de julho de 2012

O tempo mata o tempo


nãomais tempo.
As horas ficam dependuradas
Nos ponteiros da esperança.
A razão se surpreende
Com a quebra do ritmo
E permanece nas ausências presentes.
O coração paralisa no momento,
Ecoando no silêncio do passado,
Evapora o som nos meandros do futuro,
Oculto nas sombras dos desencantos.
Como papel celofane,
A paz envolve a eternidade.
Mistérios não revelados dispersam-se
Pelas lacunas dos compassos
Inaudíveis dos segundos
Que se esvaziam...
Harmonia inigualável
Peregrina pelo infinito
Que, inabalável, no seu repouso,
Tolera o universo em suspenso
À espera de mão mágica
Que abrirá a cortina do tempo.



Mardilê Friedrich Fabre

Imagem: Google

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi Mardilê. Boa tarde.

Tenho visitado seu blog sempre e lido seus poemas, mas não sei comentar. rsrs

Um dia eu aprendo. rsrs

Ah... No dia 19 de agosto vou lançar meu livro (Poemas e Formas) na Bienal de São Paulo.

Abração
Fiore

Jorge Sader Filho disse...

A harmonia do Universo, onde corpos giram em órbitas por milênios, faz a qualquer um pensar.
Abraço,
Jorge

renate gigel disse...

Querida amiga, sempre me surpeende com a versatilidade.
Parabéns!
bj
Re

renate gigel disse...

Querida amiga, sempre me surpreendes com tua versatilidade.
Parabéns!
Bj
Re

Anônimo disse...

Oi, Mardilé!

Visitei o teu blog e gostei muito do teu novo poema, rico de metáforas.
Um abraço da
Nilva

Ernani Motta disse...

Mardilê, tomei a liberdade de reproduzir o seu poema, em meu blog - http://ernanimotta.zip.net e espero contar com a sua compreensão. Quero lhe dizer ainda que sou admirador do seu trabalho há algum tempo, que acompanho pela página "Brasil, Poesia, Músicas, Poetas e Escritores", no Facebook. E receba o meu muito obrigado. Um abraço.