Houve tempos sem agruras
Em que a vida se dissolvia
Nas canções das tardes macias.
Houve tempos sem desatinos
Em que os devaneios supriam
As lacunas dos dias sombrios.
Houve tempos sem encruzilhadas
Em que a imaginação tramava
Os caminhos do destino arredio.
Houve tempos sem malícias
Em que a doçura apontava
As esquinas da sorte fugidia.
Houve tempos sem desilusões
Em que a crença aconchegava
As vontades dos corações singelos.
Houve tempos sem tormentos
Em que o cuidado enriquecia
Roteiros desenhados pela fragilidade.
Houve tempos sem saudades
Em que as palavras escreviam
Enredos plenos de afetos cruzados.
Houve tempos sem pressa
Em que o talento norteava
A cadência dos passos da poesia.
Mardilê Friedrich Fabre
5 comentários:
Boa-tarde!
O meu nome é Rita Lavoyer.
Sou da cidade de Araçatuba- São Paulo.
Sou blogueira, membro da Cia dos blogueiros.
Há um projeto na Cia dos blogueiros, que pretende reunir o maior número possível de pessoas para compor um poema. Por isso o nome "O maior poema"
Estamos convidando todas as pessoas que têm blogs, por esta razão participo aqui.
Para acessar a Cia dos blogueiros o endereço é:
www.ciadosblogueiros.blogspot.com
ou no meu blog também encontrará informações de como participar.
www.ritalavoyer.blogspot.com
Inscreva-se! Participe!
Muito obrigada. Muito obrigada. Muito obrigada!
Rita Lavoyer
O final surpreendente é muito veradeiro!
Sutil, Mardilê!
Abraço,
Jorge
Parabéns Mardilê, pelo seu belo e reflexivo Poema.
Maravilha!
CCF
Gostei muito de te reconhecer em cada palavra!
Alma de poeta, raciocínio de poeta!
Como é bom flanar sobre a vida!
Lóla
Lindo, Mardilê.
É música na mais pura essência.
Bjs, Cleiton.
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