A solidão emaranha as estrelas ,
Ofuscando seu delicado cintilar ,
E as distâncias parasitas das existências abandonadas?
É esse hábito de saudade
Impotentes,
Desanimados,
Sufocados,
Paralisados,
Triturando o âmago sem complacência .
De andar lado a lado com o tempo
E não ser arrastada para suas teias .
A garganta fecha-se,
E a voz aniquila-se,
Estrangulada pelas sensações desditas .
As palavras , atônitas, não encontram caminhos ,
Ficam enclausuradas nos ecos das desolações .
As mensagens estagnadas no vazio
Desencadeiam vivências modificadas
Atravessá-la com bravura
E transparecer em versos lapidados,
Distribuindo calor ,
Desfazendo armadilhas da vida ,
Escapando dos adeuses ,
Controlando encantos de encontros ,
Perfumando sonhos de menina ,
Colorindo cenários cinza ,
Perpetuando sortilégios nas paredes dos momentos .
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
4 comentários:
Acabei de chegar do ensaio da Encenação da Paixão de Cristo aqui de Praia Grande-SP, cansado e ao abrir o e-mail sou convidado a ler o texto da Mardilê...li reli, relaxei, já posso dormir...Em PAZ!
Uma leitura de conteúdo, revigora a alma!
Parabéns Mardilê!
CCF
Não gosta muito do outono, Mardilê? Ou estou enganado e fazendo confusão com sentimentos que não me agradam. Todos temos isto, às vezes.
Abraço,
Jorge
Querida amiga e poetisa Mardilê !!!
Passando por aqui para deixar o meu abraço, carinho e, desejar-lhe uma maravilhosa Pascoa para você.
Beijos de luz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
POETA CIGANO – 27/03/2013
http://carlosrimolo.blogspot.com
“Poesias do Poeta Cigano”
Querida Mardi!
Aproveito este espaço pra desejar a você uma Feliz Páscoa de ressurreição da alma. Que o amor do Cordeiro Pascal resplandeça em seu coração e em sua vida, trazendo a você muita paz, muita saúde e muito amor.
Um beijo no coração,
Caren Joana Sbabo
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