sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sons Reconfortantes


Cortam a noite enluarada
Maviosos sons de violino.
Acordes ouvem-se de inopino,
Confortam-me os dós da balada.

A melodia soa em mim,
Inebriando-me de encanto,
E minha alma estremece tanto
Que enternece meu querubim.

Estrelas brilham em arpejos,
Tons noturnos soluçam dores
Nos timbres do jardim sem flores,
Cujo choro vem em arquejos.

As notas dançam a cantata,
Encontram-se e afastam-se no ar.
Em ondas, voltam ao lugar
E enfim dispersam-se em sonata.


Mardilê Friedrich Fabre

Imagem: Google

5 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Quando a música se encontra com a poesia, o resultado só pode ser maravilhoso, como em "Sons Reconfortantes".
Abraço
Jorge

renate gigel disse...

Sinto o conforto !!!!!!!!!!A música faz suave fundo à rima,gostoso..........
Re

Anônimo disse...

Mardilê querida, para mim, toda poesia tem (ou deveria ter) uma cumplicidade com a música. Vc faz isso com naturalidade.

Esta sua “Sons Reconfortantes”, em especial, é toda musicalidade: as frases andam de mãos dadas com a música.

“Confortam-me os dós da balada” é lindo.

Bjs. irany

Anônimo disse...

Ao ler tua poesia hoje , ouvi uma suave balada. Quem diz que poesia não é música aos nossos ouvidos ? Parabéns pelo talento. Luci

Anônimo disse...

Sim. Ressoam os sinos
Noa.
Tangem e anunciam
Ave também
Porque
Anunciam a Ave
Maria
E povoam no
Verso a
Música-cantada
Universo de
Mardilê.

Gigio