Tenho saudade da paz
Da paz das manhãs
serenas e translúcidas,
Quando me acordava o
sol.
Da paz das tardes
festivas,
Crivadas de sonhos sem
nexo, mas líricos
Como o canto das
cigarras.
Da paz do sótão dos
livros
Cujas personagens
saltavam das páginas,
Nossas histórias
tramadas.
Da paz do ocaso
silente,
Horizonte tinto de
laranja lânguido
Na hora da Ave-Maria.
Da paz da lareira
acesa,
Fogo crepitante na
madeira púrpura,
Calor que me
enternecia.
Da paz das noites
prateadas,
Bordadas de estrelas
em formação mítica,
Consolo para
minh´alma.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google
Imagem: Google
Teoria:
Um comentário:
Paz que infelizmente só existe no coração dos poetas, amiga Mardilê.
Meu abraço.
Jorge
Postar um comentário