sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sutilezas




Nas sutilezas do seu olhar,
Compreendo seu jeito de amar.

Maroto, causa-me calafrios,
Ponho-me, então, a fantasiar.

Reticente, fico intrigada,
Seria capaz de desertar?

Suplicante, sou toda carinhos
Como o sereno a flor a beijar.

Doce, ameniza-me o desconsolo.
Não mais a dor a me amedrontar.

Sorridente, declamo a esperança
Enamorada à luz do luar.

Triste, espreito-o desamparada,
Borboleta sem rumo pelo ar.

Pensativo, sondo-lhe o semblante,
Mas nada tem para me ocultar...

Disfarçado, não o reconheço,
De longe, fico só a observar.

Apaixonado, esqueço o infortúnio,
Anseio em seus braços me aninhar.






Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google


Teoria do gazal:



6 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Mardilê apresenta um poema doce, suave e romântico, que são suas características escrevendo.
O gazal tem a sua marca, amiga!
Não conhecia o gênero. Obrigado por comartilhar.

Carinho

Gislene disse...

Mardilê, cadê você, adorei!!!Sou tua fã, eu e o Jorge!!!!!!Bjão

Gislene disse...

Mardilê, amei!!!!Gisa

vilmapoeta disse...

Oi, Mardilê saudade. Adorei o gazal.bjs,vilma

renate disse...

Mardi, está lindo demais!!!!!!!!!!!!!!!

V.Cruz disse...

Como sempre mui belo! Passando parade deixar um abraço pelo dia do amigo!